21/11/2014

LITERATURA

... um dia abri um livro de Calvino, e depois um de Borges e perdi-me nas suas páginas. Viajei por cidades impensáveis e tão reais quanto a minha imaginação, e descobri objectos fantásticos, infinitos e eternos.

No dia seguinte tentei juntar os dois, perceber como ligar Calvino, o absurdista e arquitecto de sonhos, com Borges, o cerebral e criador de maravilhas. A relação prometia ser óbvia, mas manteve-se tudo menos visível.

Li-os de uma ponta à outra, procurei outros livros, li-os também, descobri Doroteia pelos olhos de um e perdi páginas no livro arenoso de outro. Quando voltei a olhar o mundo, tinham-se passado meses.

Génios, ambos. LITERATURA com todas as letras grandes, daquela que não se lê, absorve-se, contempla-se, deseja-se!

E tudo isto porque...

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